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publicado por Lisboeta1970-, em 27.08.12 às 16:00link do post | favorito

Com esta história da concessão da RTP, a conclusão a que se chega, como diz o povo, quem não deve não teme; é que todos os intervenientes do cenário nacional, desde, os que dizem ser o governo, os quem dizem ser presidentes, aos que dizem ser a PSP, aos que dizem ser a GNR, aos que dizem ser as FAP, etc., que aparecem constantemente nas notícias, não passam de indivíduos, ou entidades, que não pagam as despesas que fazem, ou que não pagam os bens que utilizam. E ainda por cima, passam a vida a dizer, que o estado lhes deve, ou que têm direitos, mas, o direito vem com o dever de pagar o imposto, pelo serviço prestado, ou pelo bem adquirido.

 

Depois o professor Marcelo disse que 150 milhões de euros das contribuições audio-visual e cinquenta milhões de euros das publicidades são entregues à RTP, mas, eu discordo. Tal dinheiro não é entregue à RTP, mas, sim à entidade que gere as antenas de transmissão do audio-visual nacional. Ou seja, sempre que no canal 1, passa publicidade, a RTP não está a transmitir, sendo a despesa da antena de transmissão suportada pela entidade que encomendou a transmissão da publicidade. A RTP, tal como, a SIC, e a TVI, paga a essa entidade que gere a antena pela transmissão do sinal TV da sua programação televisiva. É por isso que se encontra em estudo o fim da transmissão do canal 2, para diminuir a despesa paga à entidade das antenas. O que se passa é que a RTP está sempre com a alegação que presta serviço público, e que quem tem de pagar são os telespectadores, mas, os telespectadores não encomendaram qualquer serviço à RTP, nem são clientes da RTP; o que é rídiculo é que quem contrate electricidade tem de pagar contribuição para o audio-visual, quando devia ser facturado por empresa, com quem se celebre contrato para, receber tal sinal audio-visual, e ser instalada antena receptora externa para receber tal sinal audio-visual. Aliás o sinal, está actualmente, no formato TDT para as TVs, mas, para as rádios não, continuando a não existir uma única rádio a transmitir em digital em todo o território nacional!

 

Na minha opinião até podiam parar com a transmissão de ambos os canais da RTP, que a população nem sequer notava a diferença, tal é o baixo valor dos conteúdos da programação da RTP... Mas, como a constituição da república portuguesa obriga a que o estado tenha um canal televisivo, mas, felizmente, que lá não diz que tem de transmitir todos os dias, nem que tem de ser a RTP, e também não diz que se tem que gastar milhões de euros! Um canal televisivo dedicado aos comunicados do estado, sem grande pompa, sóbrio, e de baixo custo, seria o mais indicado.

 

Seja como fôr, o que está sempre à vista de todos, é a cambada de caloteiros, que passam a vida, a anunciar que vão aumentar os impostos, porque como eles não pagam o que devem, os outros pagam, a dobrar, a triplicar, e até mais, pelos serviços que lhes são prestados, ou pelos bens que adquirem, para que paguem o que outros recebem e usam. Estes caloteiros estão de tal forma organizados, que se dão ao luxo de estarem estabelecidos nas cidades, sem que tenham o dinheiro necessário para tal... Mas, como na práctica o estado não existe, nem se queixa, continuam impunes, furtando dia, após dia, o fruto do trabalho dos que trabalham! O que devia estar na constituição da república portuguesa, é que quem não paga as suas despesas, devia ser considerado culpado de gestão danosa, e assim, todas as entidades estatais, ou outras, que devem dinheiro, ou com passivo, seriam condenadas a serem geridas (por tutor) pelas entidades que pagam as suas despesas, ficando dependentes da autorização desses tutores para efectuarem despesa.

 

Viva a sociedade aberta, onde qualquer caloteiro, consegue pôr a mão no bolso de outro, e ficar com o que lá tiver.


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publicado por Lisboeta1970-, em 25.08.12 às 20:35link do post | favorito

O futuro da RTP, parece ser o fim do canal 2, e a concessão do canal 1. Mas, isto é mais uma demonstração da fraca capacidade dos ministros em vigor.

 

Por um lado, seria bem melhor acabar com o canal 1, e mantêr o canal 2 (com a actual programação), o qual não passa publicidade, e custa bastante menos que o canal 1.

 

Por outro lado, a concessão do canal 1, é um pouco similar com as praias portuguesas, ninguém é dono da praia, mas o concessionário tem de pagar ao estado, e ainda cumprir com diversas normas, tendo a contrapartida de explorar estabelecimentos comerciais, tipo restaurante, snack-bar, gelataria, venda de toalhas e fatos de banho e afins, aluguer de toldos e afins, aluguer de gaivotas e motos de água e pranchas de surf e afins, etc.; é um pouco estranho ter que se pagar ao estado para gerir uma empresa, a RTP, e ainda ter de cumprir com o serviço público (seja lá o que isso seja)...

 

Depois ainda existe o facto, que a RTP, é a televisão europeia com menos custos, ou seja, é a mais barata, o que ainda torna mais esquisito estas mudanças em análise, pois se nem têm dinheiro para mantêr uma empresa, que é a mais barata da Europa, na sua actividade, só pode significar que estão com pobreza extrema, e pobres não mandam, pobres não comem, pobres vivem em barracas...

 

Qualquer dia vamos assistir à venda do palácio de Belém, mas, com a condição de mantêr o gabinete do presidente... Qualquer dia vamos assistir à venda da Assembleia da República, mas, com a condição de mantêr a fachada inalterada... Etc.

 

Por mim até podem acabar com parte da RTP, mas, também espero que acabem com a taxa de contribuição para o audio-visual! Pagar e não ter nada que se queira vêr (pelo menos 90% da programação) é que não está certo...


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publicado por Lisboeta1970-, em 16.11.11 às 20:41link do post | favorito

Vamos lá a ver se eu adivinho...

 

Então a RTP, informa que, vai fechar uma série de canais (RTP memória, RTP África, etc.), que vai vender a 2, mas, afinal onde está o progresso, progresso é quando há mais oferta, mais serviços, mais qualidade... Diminuir é a falência do regime...

 

O que mais me faz confusão, é o vender, ou privatizar, ou lá o que seja, da RTP-2; querem vêr que a RTP não tem dono, e meia dúzia de zés-ninguéns, também conhecidos por, directores, presidentes, etc., estão a chegar à idade da reforma (ou reforma antecipada), e quer fazer o "trespasse" do posto de trabalho (direcção da RTP e acesso aos seus bens), e chamam-lhe, venda, ou privatização, porque é isso mesmo que se deve passar... Querem, dinheiro, ou capital, ou lá o que eles acham que vale, e sem problema decidem o que fazer com aquilo que não é deles... Aliás o gajo que compre o que eles vendem, se quiser prova de que realmente não está a levar com o "conto do vigário", agarra naquilo tudo e vai para Bruxelas, emitir para a Europa, e que se lixe Portugal... Mas, acho que não dá, é daqueles casos, que compra, cá dentro, mas, fica cá dentro, que é o mesmo que dizer que não compra nada, nem privatiza, passa é a decidir quem vai contratar para director disto e daquilo, que é o mesmo que dizer que fica tudo na mesma... Aliás o mais certo é perder tudo, porque como pensa que é privado, mas não é, depois começa a ser penalizado por uso indevido de bens, pertencentes ao erário público (ou lá quem pagou por aquela tralha toda), e por violação dos estatutos e outros regulamentos que visam definir o uso que se pode fazer de tais equipamentos... Isto claro se souber sequer o que está a adquirir, circuitos de vídeo e aúdio, não deve ser, porque aquilo está tudo com décadas de atraso... Haja otários que o negócio do regime geral irá de vento em popa (sim, vento em popa, como homenagem aos antigos navegantes portugueses, os quais também devem ter "vendido" as embarcações dos descobrimentos aos espanhóis, pois, os africanos, e os americanos, e os asiáticos, recusavam-se a mandar o ouro para Portugal sem luta ou escravidão, o que dava uma trabalheira)...

 

Estas tretas de privatizações, faz-me lembrar o mercado imobiliário, onde um gajo adquire uma casa, paga pela casa, paga pelo registo no regime geral, e depois, finalmente quando a casa já é dele... Vai todos os anos pagar o IMI, o que equivale a uma renda, ou seja, compra uma casa, e fica arrendatáro municipal, vá-se lá perceber, afinal é dono do quê?

 

O povo diz que anda meio mundo a enganar o outro meio mundo, mas eu cá acho que estão todos enganados, é uma coisa muito estúpida, que não lembra nem ao diabo, é que nem há dinheiro, porque o valor é inválido, nem há aquisição, o que há é aqueles que trabalham e conseguem produzir bens que os outros querem, e aqueles que ficam com os bens que os outros produziram, e que usam o "dinheiro" para decidir quem fica com os bens... Ou seja, quem produz fica sem nada, e quem controla o "dinheiro" fica com tudo... Se isto não é a definição de estupidez, não sei o que seja, mas, também, ter estupidez, ou ser estúpido, não é crime... Vivam os estúpidos, vivam os parvos, otários também, etc.; neste mundo há de tudo, o problema, é quando o regime geral, quer dominar tudo e todos, para impedir a diversidade!

 

Depois para "proteger" o território temos os militares e outros agentes de segurança, mas, também isto tem muito de estúpido, pois protegem o território, para quê? Depois está tudo largado ao abandono... O que não falta neste território é casa abandonada, com os telhados a cair, tudo partido, mas se alguém quiser ali viver, ou praticar agricultura, etc., é proibido, e muitas vezes preso, por ocupação ilegal... Se houver alguém que perceba esta merda de mentalidades, diga qualquer coisa, que eu não percebo, nem nunca vou perceber...


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