O que se passa é que não há dinheiro, e quem não recebe não trabalha, demite-se, e vai fingir que na Europa há dúzias de cargos à sua espera... Tretas dos pobres que têm que trabalhar, pois se fossem ricos, não precisavam de trabalhar.
O Portas, mais as suas ideologias da treta, ou seja, segundo este pelintra, ex-ministro da miséria dos outros, o estado que ele quer, não é o estado que existe, e vai de fazer mudanças sem enquadramento legal. Isto foi o que o Portas defendeu dentro do CDS, e defendeu nas campanhas eleitorais, que resultaram na coligação, mas, nem mesmo com troikas, resulta, pelo simples facto, e única razão, não há dinheiro.
Segundo este estado sem legislação, que o Portas quer à força, resume-se no seguinte exemplo, se uma empresa tiver que optar entre investir no futuro da empresa, ou pagar aos actuais trabalhadores, deve-se optar pelo não pagamento aos trabalhadores, e investir todo o dinheiro liquidado nas operações, no futuro da empresa... Esta posição leva a que a empresa fique sem trabalhadores e por conseguinte sem futuro, a menos, que o Portas esteja a mandar fabricar milhares de robôs para fazer todo o trabalho, manual, etc., ou seja o ideal do Portas é um país virado para o PIB, mas, sem pessoas trabalhadoras (só ricos).
O problema é que nas campanhas eleitorais o povo sempre lhe disse que faça o seu estado ideal, mas, daqui para a frente, sem mexer no antigo estado, o que o Portas não respeitou, e agora fica sem cargo, pois nem dinheiro existe para pagar o seu próprio subsídio de férias. A somar a isto, é a constante imposição dos deputados, e outros similares, os quais não foram eleitos, e que deviam exercer a sua cidadania às suas custas, e não do tesouro público, como é hábito neste país... Trabalham para ninguem (sem eleição) e cobram salários ao tesouro público para exercer oposição, e manifestar o quão errado estão aqueles que foram eleitos pelo povo para exercer cargos governamentais; ou seja, exercem direitos de cidadania, mas, na hora de pagar o imposto, não pagam, e no fim do mês, apresentam notas de pagamento salariais porque passaram o mês inteiro em assembleias, mas, na práctica não têm condições monetárias para estarem sempre no parlamento a trabalhar sem entidade empregadora ou entidade eleitoral (apresentaram a lista e perderam).
Depois é o costume, onde não há dinheiro, aparece sempre alguém que diz que o dinheiro é dele, e leva tudo. Isto só é conseguido com recurso a armas, e sempre que entram armas em ministérios, é considerado que se trata de um golpe de estado, o que neste país já é tão banal, que nenhum jornal sequer se dá ao trabalho do noticiar.
Facto, não há dinheiro, não há entidades empregadoras, a maioria das empresas são geridas por ladrões ou assassínos, os estudantes na sua maioria nem estuda, sendo a farra do costume, porque não há futuro. Como diz o ditado popular, venha o diabo e escolha...