Isto das regras, afinal não é legislação, mas como ninguém lhes paga para estarem sentados nos gabinetes, o que eles inventam, publicam regras, para quem nelas se enquadrar, por aceitação, das partes envolvidas, passa a pagar as taxas que servem para pagar aos autores de tais regras...
Mas, ambas as partes não concordam com as regras, da parte dos senhorios, querem aumentar as rendas como lhes apetecer, mesmo que o edificado esteja devoluto, a cair aos bocados, cheio de fezes na base dos edificados (fossas não há, mas como cada m3 de fezes custa para cima de mil euros, o espírito empreendedor dos senhorios, e os biscateiros que agem sem respeito por nada, levam a buracos nas bases para armazenar fezes, as quais são depois fornecidas na torneira lá de casa, após tratamento claro que os senhorios são civilizados); da parte dos arrendatários, não faz sentido que quanto mais tempo estiver numa habitação, que a renda aumente anualmente, aliás devia era diminuir, porque assim basta mudar de casa de 12 em 12 meses, porque no primeiro ano não sofre aumento... Esta coisa de aumentar a renda anualmente, é das coisas com mais vigarice, em pleno século XXI; por um lado as regras dizem que deve ser progressiva, por outro eles aumentam na proporção do valor da renda com todas as taxas e encargos incluídos, o que na prática o senhorio fica sempre com alguns pontos percentuais acima da progressiva das tabelas... Aliás é tanta vigarice, seja no valor das rendas, seja no valor da electricidade, seja no valor do gás, seja no valor das águas (ninguém fornece água, mas sim águas!), e depois claro no valor dos esgotos. Um metro cúbico de águas é considerado barato, mas o metro cúbico de águas de esgoto é cobrado a um preço elevadíssimo, o que nos leva aos bancos alimentares, aliás qualquer dia o governo começa a entregar bandejas com comida, tipo buffet livre, nas mesas de todas as casas, que é para manter os esgotos bem cheios de fezes, pois aquela merda vale ouro...